A Rebobinar: Knight Rider

Coisas que hoje damos como banais, antigamente eram produtos de ficção científica. Nos anos 80, os GPS, os assistentes virtuais e a condução autónoma eram apenas produtos da imaginação. Hoje, cada vez mais se tornam parte do nosso quotidiano.

A série Knight Rider (Justiceiro em Portugal) trazia esses elementos e transformavam-nos em traços de personalidade únicas de um objeto inanimado. A ideia surgiu da mente de Glen A. Larson que pretendia criar uma série Western mas usando carros em vez de cavalos, e acabou por se tornar uma das maiores séries de sucesso dos anos 80, com uma legião de fãs que perdura até aos dias de hoje.

O protagonista era Michael Knight (antes Michael Long), um ex-militar que se tornou polícia em Los Angeles e que foi dado como morto para que pudesse renascer com a sua nova identidade e trabalhar para a FLAG, uma organização que procurava travar criminosos que operassem de forma a que as instituições normais não os conseguissem alcançar. Para tal, Michael dependia do seu fiel companheiro, K.I.T.T., o seu fantástico… automóvel.

K.I.T.T. (Knight Industries Two Thousand) era um carro de tecnologia extremamente avançada, repleto de extras que na época eram elementos completamente fora do normal, tais como: capacidade de manter uma conversa com humanos, indicar os melhores percursos para determinada viagem, conduzir autonomamente sem intervenção do condutor. Honestamente, nos nossos dias, só falta termos uma película que torne os carros indestrutíveis e um turbo que os torne capazes de saltar por cima de obstáculos para termos verdadeiros KITTs nas nossas mãos.

O ator principal que trazia Michael Knight à vida era David Hasselhoff, ator que dominou o pequeno-ecrã na década de 80. Hasselhoff, juntamente com William Daniels na voz de KITT, Edward Mulhare e Patricia McPherson compunham o elenco principal da série que sobrevivia muito à base de atores convidados.