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 Aviso: Não sou de modo algum perito em cinema pelo que o exposto corresponde à minha opinião e pode conter SPOILERS, por isso procedam pela vossa conta e risco!


Antes de começar esta análise, devo dizer que nunca joguei qualquer jogo da saga Resident Evil. Daí que devo ter perdido várias referências e pormenores que os fãs facilmente repararam. Ainda assim, certamente quem planeou e realizou o filme tinha isso em mente, ou seja, fazer uma longa-metragem para dois tipos de público.

Tendo isso em mente ou não, o que é certo é que o o resultado final não me agradou. A sensação com que fiquei foi que acabei de ver algo "desenxabido", pois foram poucas as emoções que este filme me transmitiu, assim como vontade de voltar para uma possível sequência.

Devo fazer uma ressalva e dizer que tinha umas pequeníssimas bases sobre a franquia, daí conhecer os nomes dos personagens principais e até as suas aparências. Porém, apenas ressaltaria a Claire Redfield, a Jill Valentine e a Lisa Trevor (que conheci com a película), pois todas as outras pareceram um pouco "meh". Isto num lote onde estão nomes como Chris Redfield, Leon S. Kennedy e Albert Wesker.
Lisa Trevor | Imagem: Resident Evil Movie Site
Apesar de algumas mudanças visuais de algumas personagens, não foi isso que as tornou piores ou melhores. O seu desenvolvimento é que tornou-as insípidas.

Começando pelo início (passe o pleonasmo), primeiro são apresentados os irmãos Redfield, ainda crianças, quando estavam num "orfanato". Claro está que este não é um orfanato comum, pois experiências são ali conduzidas. Mesmo com a tonalidade e com os mais do que típicos brinquedos macabros, a verdade é que não me senti assustado com o que assistia. Aliás, nem aqui e acho que nem em nenhum momento, mesmo contra inimigos mais poderosos. O "pequeno raio de luz" que sobressai é o "monstro" chamado Lisa Trevor e a sua ligação a Claire.

Claire que, após fugir do orfanato, já não via o seu irmão há muitos anos. E o filme trata de trazer Claire de volta a Raccoon City para avisar o irmão Chris que devia sair dali. Mas a sua vida em Raccoon tem corrido bem até agora (o próprio chega a afirmar que graças à Umbrella), então porquê acreditar numa irmã que não quis saber dele durante alguns anos? Um drama que não me despertou muito interesse.
Wesker, Vickers, Jill e Chris | Imagem: Resident Evil Movie Site

Na polícia da cidade, na qual Chris trabalha, a dinâmica da equipa (desde colegas até ao chefe) baseia-se em infernizar o novato Leon. Bem, podia ser pior...

O pior que é o caos rebentar na cidade e os infetados, mortos-vivos, zombies e demais criaturas começarem a deambular pela malfadada terra. Pelo menos gostei dos visuais dos monstros, pois combinavam com os cenários e a atmosfera.

Mais morte aqui, mais morte acolá, vamos chegando ao fim e começam a aparecer os "bosses" finais. O primeiro considero que foi o famoso Licker (que creio não ter sido nomeado). Depois temos a primeira forma de William Birkin (interpretado por Neal McDonough que, tal como no Arrowverse, volta a dar vida a uma personagem muito pouca carismática, isto para ser simpático) e consequente segunda forma.

Algo que senti nestas batalhas é que não foram muito difíceis. Normalmente, quando penso num videojogo, penso sempre no trabalho que vou ter com os bosses (claro que nem sempre tal sucede). Aqui, apenas esperava que os personagens reparassem nos pontos fracos e facilmente o derrotassem. Isto para não falar do "vou só ali buscar uma bazuca" no final...
O quarteto policial antes das coisas darem errado | Imagem: Resident Evil Movie Site

Antes de passar à conclusão devo ainda dizer que há uma grande diferença comparativamente com os jogos: a junção de duplas para combater o inimigo

Concluindo, não recomendaria a visualização do novo Resident Evil. Como o grande Lawliet Shinzo me tentou esclarecer, vimos uma liquidificação do Resident Evil 1 com o 2.

P.S.: Tem cena pós-créditos.

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